domingo, 11 de outubro de 2009

A strikáfora.

A ciência da 'patafísica (esses gozões inconsequentes) criou a patáfora - uma extensão da metáfora que pretende estar para além desta.
O strikismo (positivista) criou também uma figura de estilo que pretende, simultâneamente, servir de ferramenta de trabalho para toda a criação strikista, bem como a sua compreensão, ou não. O entendimento das regras da strikáfora é algo que poderá ser complicado de atingir sendo, no entanto, fácil.
Sem tempo para a explicitação dessas mesmas regras podendo, no entanto, afirmar, desmentindo, que a strikáfora pretende existir para além da patáfora e da metáfora, contradizendo-as ou não, dizer o que não foi dito, dando o dito pelo dito e não dito, ou não, deixo-vos um exemplo:

Sentido literal: Tinha um testículo inchado.

Metáfora: O meu testículo era um melão.

Patáfora: O meu testículo era um melão - fresco, delicioso e verde. Triturado e misturado com gelo, tornava-se delicioso.

Strikáfora: O meu testículo era um melão - fresco, delicioso e verde. Triturado e misturado com gelo, tornava-se delicioso, ou não.

OU

Strikáfora: O meu testículo era um melão, ou não - fresco, delicioso e verde. Triturado e misturado com gelo, tornava-se delicioso.

OU

Hiperstrikáfora: O meu testículo era um melão, ou não - fresco, delicioso, ou não, e verde (podendo ser de uma outra cor, não é certo, ou não). Triturado, e misturado com gelo, tornava-se delicioso - sem o ser, claro.

Certo, embora com algumas dúvidas, que esta nova figura de estilo irá, podendo não o fazer - tem esse direito, ou não, ou SIM, caramba! - proporcionar um novo ânimo no seio, ou noutra qualquer parte marota do corpo, da nossa organização, despeço-me com alegria - comovido e até um pouco triste - com votos de prosperidade, mas não muita, e amizade, ou não.

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